terça-feira, 6 de julho de 2010

Análise pragmática da vida

Introdução: As três pedras

Caíram três pedras. Não vi nenhuma delas. Não sei porque acredito nelas. Disseram-me que elas existiam, mas disseram-me também que elas não existiam, então não sei porque acredito nelas. Talvez eu não acredite. Deve ser isso. Esqueçam as pedras

Parte1,2 e Fim

Era tudo uma confusão. Não sei se na época eu chamava de confusão, pois não conhecia a ordem para comparar. Então um homem que dizem que eu devo querer matar e uma mulher que dizem que eu devo querer casar me convencerem que existia alguma coisa ali. Na hora pareceu uma boa idéia. Então surgiram muitas pessoas vindas da confusão e todas acreditavam que a confusão era uma coisa que elas entendiam a maior parte do tempo. Já comecei estranhando essas pessoas porque elas acreditavam em tempo. O que viria depois? Papai Noel e Coelhinho da Páscoa? Procurei pessoas mais espertas mesmo desconfiando que pessoas não existiam. As pessoas espertas eram estranhas, elas não respeitavam muito a confusão. Passei a fingir que a confusão importava. Ninguém gostava muito da maneira que eu tratava a confusão. Eu fingia que a confusão era simples enquanto todos gostam de fingir que ela é complicada. Acho que eu só conseguia fingir que a confusão era simples porque eu sabia que estava fingindo me importar com ela. As pessoas não sabem que estão fingindo e então complicam tudo porque tudo parece importante. Para mim muito pouco era importante. Então resolvi fingir que era tudo complicado também, mas me sinto mais idiota do que nunca. Não sei muito bem o que fazer agora. A maior parte do tempo continuo fingindo, mas na verdade foda-se

Propostas

Voar, reencarnar e dormir

Um comentário:

  1. Antes um mago em ascensão que uma amontoado de percepções.
    faz sentido, vamos conversar?

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